sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A história dos monitores


Acompanhe a evolução dos periféricos responsáveis pelo monitoramento das atividades em seu computador.http://www.tecmundo.com.br/2350-a-historia-dos-monitores.htm


Assim como uma mente que muito maquina, mas pouco exibe de seu trabalho acaba se tornando vaga, imagine o que seriam dos computadores se não demonstrassem o que está sendo feito. Experimente desligar a tela do seu micro e veja como se torna praticamente impossível se orientar sem uma interface gráfica. Monocromáticos, ultrafinos ou que projetem imagens em sua mão, acompanhe a história dos monitores.

Os primórdios
Surge a primeira tela

O exemplo citado não é tão absurdo quanto parece, em meados dos anos 50 exibir os dados processados em uma tela era algo digno de ficção científica. Na verdade, a própria televisão ainda era uma novidade que começava a se tornar popular.

Os primeiros computadores, aqueles que ocupavam vários metros cúbicos e centenas de metros de cabos, utilizavam cartões perfurados como entrada e muitas páginas de impressão de dados como monitoramento. Somente o cérebro prodigioso dos programadores da época era capaz de compreender o que os incontáveis caracteres significavam.
Computador antes dos monitores.
Não é difícil deduzir que uma máquina assim jamais assumiria o título de “pessoal”, mas felizmente o advento televisivo contribui para a maior guinada do monitoramento computacional. Muito afastado do conceito atual de monitores, o teleimpressor utilizava uma televisão para imprimir os mesmos caracteres em uma tela de vidro, economizando um bocado de papel.

Monitor pessoal
Os monitores invadindo casas

Através do mesmo cabo amarelo do vídeo utilizado por videogames, boa parte dos computadores da década de 70 ainda utilizava o televisor doméstico como interface gráfica a exemplo do ZX Spectrum, Comodore 64 e Commodore Amiga. Embora fosse como uma ótima maneira de baratear os custos, os televisores possuíam uma resolução limitada e não apresentavam um aspecto muito profissional.
No ano de 1970 foi lançado o VT05 da Dec com seu incrível teleimpressor embutido. Pela primeira vez um computador pessoal utilizara um monitor para exibir os dados em tempo real. Apenas uma cor se encarregava de imprimir suas incríveis 20 linhas e 72 colunas de caracteres alfanuméricos.
A tela verde
Monitores monocromáticos

 A exemplo do famoso IBM PC, os primeiros monitores de computador eram monocromáticos. Os caracteres eram exibidos de maneira mais nítida do que nas TVs e o fato de possuirem uma única cor pouco importava, uma vez que os computadores não possuíam capacidade de gerar imagens coloridas.
Monitor verde de fósforo.
Embora o verde tenha sido a cor predominante nestes modelos, o verde e o laranja também foram utilizados para este fim. O fósforo excitado por uma corrente elétrica brilhava, mas demorava alguns instantes para se apagar por completo. Em jogos e outros aplicativos gráficos, as cores eram simuladas através de tons diferentes da mesma cor.

Surgem as cores
Em telas pouco coloridas

Não demorou para que os mesmos tubos de raios catódicos utilizados nas TVs dessem origem aos monitores coloridos de CRT. Os primeiros modelos não passavam de meras adaptações feitas em aparelhos de televisão, mas que logo foram aperfeiçoados para aproveitar o potencial do computador.
Coloridos? Não exatamente. Embora na década de 80 os micros já possuíssem uma tela capaz de exibir cores, atribuir um padrão diferente de cor para cada pixel exigia uma quantidade absurda de memória, para os padrões da época. O vazamento de cor era uma prática comum pelos programadores e consistia em utilizar a mesma cor em diversos pixels próximos.
Cristal Líquido...
E as telas compactas

Já explorados há algum tempo em dispositivos menores, no início da década de 80 as telas de cristal líquido começam a ser incorporadas aos computadores assim como no HX-20 da Epson (1982). Os primeiros modelos eram tão coloridos quanto o visor de uma calculadora e eram utilizados apenas em notebooks por conta do seu alto custo e baixa eficiência.
Primeiros LCDs em computadores portáteis.
Bastaram apena alguns anos para que os monitores de cristal líquido ganhassem uma retro iluminação para aumentar seu brilho e uma década para que apresentassem cores com uma boa qualidade de imagem. Nos anos 90 foi a vez dos LCDs começarem a ocupar seu reduzido espaço nas mesas dos usuários e a incentivar o surgimento de modelos compactos.

Os aparelhos evoluem
O que é comum atualmente

Os anos passaram e a qualidade dos CRTs evoluiu bastante, um bom exemplo disto é que mesmo perante a tecnologia LCD, a definição de um monitor de tubo se mantém superior. Suas dimensões e seu peso colocam o grandalhão em desvantagem, no entanto, seu custo reduzido ainda o fazem presentes em vários computadores pessoais.
CRT e um LCD atuais.
Menores, econômicos e nem por isso de um custo elevado, o monitor mais vendido atualmente é o LCD. Sua tela de cristal líquido gera imagens de qualidade que não oscilam nem emite radiações nocivas aos olhos humanos. Alguns modelos têm dupla função, atuando ao mesmo tempo como monitores e TVs.

Touch Screen, a tela como mouse.Dividir suas funções entre o monitoramente e a TV é também uma característica dos modelos de plasma. Possuem a melhor qualidade de imagem dentre os três, assim como o custo mais elevado. Até recentemente, atribuir telas de plasma aos computadores parecia extravagante, mas estão se tornando cada vez mais comuns.

Geralmente utilizados nos LCDs, o touch screen refere-se a um recurso adicional atribuído aos monitores. Consiste em uma tela sensível ao toque capaz de substituir periféricos de apontamento de maneira intuitiva. Na prática, basta tocar a tela para apontar suas ações, assim como em terminais de atendimento e em alguns modelos de celular.

Novas tecnologias
Seu computador ainda vai ter um destes

Monitores sem fio: na última edição da Cebit, a Asus apresentou sua nova linha de monitores EzLink. Apesar de não existir qualquer cabo para transferir o sinal do computador para a tela, dentro de uma distância limite, o aparelho pode ser movido sem interferências comprometendo a imagem. A exemplo de outros periféricos sem fio, um dispositivo USB se encarrega de transmitir as imagens via wireless.
Imagem de divulgação de modelo OLED da Sony.
LED LCD: trata-se de uma nova maneira de iluminar os monitores de cristal líquido, no lugar de uma única lâmpada fluorescente central, utilizam-se várias lâmpadas de led. Desta maneira obtém-se uma imagem mais rica em cores, contraste mais acentuado e com uma alta definição. Sua espessura média é apenas 3 centímetros e estes aparelhos consomem menos da metade da eletricidade de um monitor de LCD comum.

OLED: baseado em um princípio similar ao plasma, o OLED utiliza diodos orgânicos de carbono no lugar das células de plasma. Além da iluminação, eles se encarregam de gerar as imagens, dispensando o cristal líquido e resultando em uma imagem melhor e gerada mais rapidamente. Como estas moléculas podem ser posicionadas diretamente sobre a superfície da tela, apenas 3 mm de espessura são necessários para produzir imagens com uma qualidade excelente.

Monitor 3D: enquanto os monitores comuns reproduzem gráficos tridimensionais na superfície 2D da tela, os monitores 3D aumentam a noção de profundidade, textura e volume dos objetos representados na tela. Exigem placas gráficas especializadas e, na maior parte dos modelos, óculos específicos também são necessários.
Monitor 3D da Samsung, imagem de divulgação.
Monitor Holográfico: ficção científica de um futuro distante? Através de uma base posicionada sobre a mesa, hologramas são projetados em um fluido disperso no ar, exatamente como nos filmes futuristas. A imagem não necessita de nenhum meio sólido para ser projetada e alguns modelos exploram a interação do usuário com a imagem, ou seja, você utiliza sua mão como mouse diretamente sobre os objetos no ar.
Futuro, presente ou passado?
Onde estamos nesta história?

Onde terminam as histórias do passado e começam as projeções futuras, caro usuário? Saiba que monitores comuns de CTR, LCD ou mesmo Plasma já estão com seu lugar garantido em museus, pois todos os modelos citados acima já se encontram em pleno funcionamento. A maior parte das novas tecnologias ainda é recente demais para concorrer com os monitores populares do mercado, um modelo holográfico, por exemplo, pode custar U$ 20.000,00.

Se tudo isto que acabamos de ver faz parte do mundo presente, que tecnologias os monitores futuros reservam para nós?


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/2350-a-historia-dos-monitores.htm#ixzz1ihnBRZgN

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Fotografia: Equipamentos

 Câmera

A fotografia se estabiliza como processo industrial no século XX articulando uma câmera ou câmara escura, como dispositivo formador da imagem e um modo de gravação da imagem luminosa – uma superfície fotossensível, que pode ser filme fotográfico, o papel fotográfico ou, no caso da fotografia digital, um sensor digital CCD/CMOS que transforma a luz em um mapa de impulsos elétricos, que serão armazenados como informação em um cartão digital de armazenamento. Nesse processo fica evidente a relação entre a fotografia e seus processos análogos. Por exemplo, a fotocópia ou máquina xerográfica, forma imagens permanentes, mas usa a transferência de cargas elétricas estáticas no lugar do filme fotográfico. Disso provém o termo eletrofotografia. Na raiografia, divulgada por Man Rayem 1922, imagens são produzidas pelas sombras de objetos no papel fotográfico, sem o uso de câmera. E podem-se colocar objetos diretamente do digitalizador (scanner) para produzir figuras electronicamente.
Fotógrafos controlam a câmera ao expor o material fotosensível à luz, o que se altera qualitativa e quantitativamente segundo as possibilidades de cada aparelho. Os controles são geralmente inter-relacionados. Por exemplo, a exposição varia segundo a abertura (que determina a quantidade de luz) multiplicado pela velocidade do obturador (que determina um tempo de exposição), o que varia o tom da foto, a profundidade de campo fotográfico e o grau de corte temporal do modelo fotografado. Diferentes distâncias focais das lentes permitem variar a conformação da profundidade da imagem, bem como seu ângulo.
Os controles das câmeras podem incluir:

Objetiva


Para entender um pouco de objetivas, uma de 24mm equivale a um campo de visão de 75 graus, e uma objetiva de 300mm equivale a um campo de visão de 12 graus. Com a lente olho de peixe de 6mm, 8mm ou 12mm, o fotógrafo inclui um campo de visão de mais de 190 graus. Uma 500mm (aquelas que se vêem em jogos de futebol, por exemplo) consegue fotografar só o guarda-redes do outro lado do campo de futebol. Ou seja, as lentes com valores inferiores a 50mm são consideradas grandes angulares, e com valores acima de 150mm são consideradas teleobjetivas.
A relação que se tem para se considerar uma objetiva como grande angular ou teleobjetivas, vem da comparação do tamanho da objetiva com a diagonal do filme utilizado. As objetivas em torno de 43 mm são consideradas normais, por possibilitarem na área do filme uma imagem com as características e um campo de visão semelhante ao olho humano.

Superfície fotossensível

Entre 2006 e 2007, as vendas de câmeras fotográficas digitais cresceram 5% nos EUA, enquanto as de câmeras com filme caíram em mesma quantidade. A despeito do irreversível e crescente domínio da imagem digital no mundo da fotografia, o filme fotográfico ainda ocupa, por variados motivos, um espaço cativo no trabalho de muitos profissionais e aficcionados que promete a essa mídia uma sobrevida assegurada de vários anos.

Fotografia: Processos fotográficos



Fotografia em preto e branco

A fotografia nasceu em preto e branco, mais precisamente como o preto sobre o branco, no início do século XIX.
Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram, como o daguerreótipo - aproximadamente na década de 1823 - até aos filmes preto e branco atuais, houve muita evolução técnica e diminuição dos custos.
Os filmes atuais têm uma grande gama de tonalidade, superior até mesmo aos coloridos, resultando em fotos muito ricas em detalhes.
Por isso, as fotos feitas com filmes PB são superiores as fotos coloridas convertidas em PB.


Meio tom

As fotografias em preto e branco destacam-se pela riqueza de tonalidades; a fotografia colorida não tem o mesmo alcance dinâmico.
Na fotografia P&B se costuma utilizar a luz e a sombra de forma mais proeminente para criar efeitos estéticos -­ há quem prefira fotografar apenas em filme preto e branco, mesmo com a maior facilidade e menor custo do equipamento digital. Os sensores das câmeras digitais ainda possuem alcance dinâmico muito menor do que a fotografia P&B e mesmo da colorida, estando mais próximo do slide.

Fotografia colorida

fotografia colorida foi explorada durante o século XIX e os experimentos iniciais em cores não puderam fixar a fotografia, nem prevenir a cor de enfraquecimento. Durante a metade daquele século as emulsões disponíveis ainda não eram totalmente capazes de serem sensibilizadas pela cor verde ou pela vermelha - a total sensibilidade a cor vermelha só foi obtida com êxito total no começo do século XX. A primeira fotografia colorida permanente foi tirada em 1861 pelo físicoJames Clerk Maxwell. O primeiro filme colorido, o Autocromo, somente chegou ao mercado no ano de 1907 e era baseado em pontos tingidos de extrato de batata.
O primeiro filme colorido moderno, o Kodachrome, foi introduzido em 1935 baseado em três emulsões coloridas. A maioria dos filmes coloridos modernos, exceto o Kodachrome, são baseados na tecnologia desenvolvida pela Agfa-color em1936. O filme colorido instantâneo foi introduzido pela Polaroid em 1963.
A fotografia colorida pode formar imagens como uma transparência positiva, planejada para uso emprojetor de slides (diapositivos) ou em negativos coloridos, planejado para uso de ampliações coloridas positivas em papel de revestimento especial. O último é atualmente a forma mais comum de filme fotográfico colorido (não digital), devido à introdução do equipamento de foto impressão automático.

Fotografia digital

Fotografia digital é a fotografia tirada com uma câmera digital ou determinados modelos de telefone celular, resultando em um arquivo de computador que pode ser editado, impresso, enviado por e-mail ou armazenado em websites ou CD-ROMs.
A fotografia tradicional era um fardo considerável para os fotógrafos que trabalhavam em localidades distantes - como correspondentes de órgãos de imprensa - sem acesso às instalações de produção. Com o aumento da competição com a televisão, houve um aumento na urgência para se transferir imagens aos jornais mais rapidamente.
O sensor de CCD que substitui o filme nas câmeras digitais.
Fotógrafos em localidades remotas carregariam um minilaboratório fotográfico com eles, e alguns meios de transmitir suas imagens pela linha telefônica. Em 1990, a Kodak lançou o DCS 100, a primeira câmera digital comercialmente disponível. Seu custo impediu o uso emfotojornalismo e em aplicações profissionais, mas a fotografia digital surgiu neste momento.
Em 10 anos, as câmeras digitais se tornaram produtos de consumo, e estão, de modo irreversível, substituindo gradualmente suas equivalentes tradicionais em muitas aplicações, pois o preço dos componentes eletrônicos cai e a qualidade da imagem melhora.
A Kodak anunciou em janeiro de 2004 o fim da produção da câmeras reutilizáveis de 35 milímetros após o término daquele ano. Entretanto, a fotografia "líquida" irá perdurar, pois os amadores dedicados e artistas qualificados preservam o uso de materiais e técnicas tradicionais.

Funcionamento

Na fotografia digital, a luz sensibiliza um sensor, chamado de CCD ou CMOS, que por sua vez converte a luz em um código eletrônico digital, uma matriz de números digitais (quadro com o valor das cores de todos os pixels da imagem), que será armazenado em um cartão de memória. Tipicamente, o conteúdo desta memória será mais tarde transferido para um computador. Já é possível também transferir os dados diretamente para uma impressora gerar uma imagem em papel, sem o uso de um computador. Uma vez transferida para fora do cartão de memória, este poderá ser apagado e reutilizado.


Revelação de fotos online

Revelação de fotos online é o nome vulgarmente dado ao procedimento de envio eletrônico de arquivos digitais de imagens para processamento e produção de cópias impressas por empresas especializadas. O termo não é tecnicamente correto, porque este processo dispensa justamente a etapa tradicionalmente conhecida como revelação fotográfica, porém, tem sido largamente incorporado ao vocabulário popular.


Álbuns virtuais

Com a popularização da fotografia digital, surgiram páginas da Internet especializadas em armazenar fotografias. Desse modo, suas imagens podem ser vistas por qualquer pessoa do planeta que acesse a rede. Elas ficam organizadas por pastas e podem ser separadas por assuntos a livre escolha.
Os álbuns virtuais podem ser usados com vários propósitos, abaixo estão listados alguns exemplos destes:
  • Portfólio: Muito usado por fotógrafos amadores/profissionais para mostrarem seus trabalhos.
  • Armazenamento: Quem não deseja ocupar espaço em seu HD pode usar o álbum para armazenar suas fotografias.
  • Negócios: Outros usam os álbuns para vender seus trabalhos fotográficos.

Fotografia: História


A fotografia não é a obra final de um único criador. Ao longo da história, diversas pessoas foram agregando conceitos e processos que deram origem à fotografia como a conhecemos. O mais antigo destes conceitos foi o da câmara escura, descrita pelo napolitano Giovanni Baptista Della Porta, já em 1558, e conhecida por Leonardo da Vinci que a usava, como outros artistas no século XVI para esboçar pinturas.
cientista italiano Angelo Sala, em 1604, percebeu que um composto de prata escurecia ao Sol, supondo que esse efeito fosse produzido pelo calor. Foi então que, Johann Heinrich Schulze fazendo experiências com ácido nítricoprata e gesso em 1724, determinou que era a prata halógena, convertida em prata metálica, e não o calor, que provocava o escurecimento.
A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1826 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betumeda Judéia. A imagem foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar. Nièpce chamou o processo de "heliografia", gravura com a luz do Sol. Paralelamente, outro francês, Daguerre, produzia com uma câmera escura efeitos visuais em um espetáculo denominado "Diorama". Daguerre e Niépce trocaram correspondência durante alguns anos, vindo finalmente a firmarem sociedade.
Após a morte de Nièpce, Daguerre desenvolveu um processo com vapor de mercúrio que reduzia o tempo de revelação de horas para minutos. O processo foi denominado daguerreotipia. Daguerre descreveu seu processo à Academia de Ciências e Belas Artes, na França e logo depois requereu apatente do seu invento na Inglaterra. A popularização dos daguerreótipos, deu origem às especulações sobre o "fim da pintura", inspirando o Impressionismo.

Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em 1825.
O britânico William Fox Talbot, que já efetuava pesquisas com papéis fotossensíveis, ao tomar conhecimento dos avanços de Daguerre, em 1839, decidiu apressar a apresentação de seus trabalhos àRoyal Institution e à Royal Society, procurando garantir os direitos sobre suas invenções. Talbot desenvolveu um diferente processo denominadocalotipo, usando folhas de papel cobertas com cloreto de prata, que posteriormente eram colocadas em contato com outro papel, produzindo a imagem positiva. Este processo é muito parecido com o processo fotográfico em uso hoje, pois também produz um negativo que pode ser reutilizado para produzir várias imagens positivas. À época, Hippolyte Bayard também desenvolveu um método de fotografia. Porém, por demorar a anunciá-lo, não pôde mais ser reconhecido como seu inventor.

Imagem da primeira fotografia colorida da história, tirada por James Clerk Maxwell em 1861.
No Brasil, o Francês radicado em CampinasSão PauloHércules Florence conseguiu resultados superiores aos de Daguerre, pois desenvolveu negativos.Contudo, apesar das tentativas de disseminação do seu invento, ao qual denominou"Photographie" - foi o legítimo inventor da palavra - não obteve reconhecimento à época. Sua vida e obra só foram devidamente resgatadas em 1976 por Boris Kossoy.
A fotografia então popularizou-se como produto de consumo a partir de 1888. A empresa Kodak abriu as portas com um discurso de marketing onde todos podiam tirar suas fotos, sem necessitar de fotografos profissionais com a introdução da câmera tipo "caixão" e pelo filme em rolos substituíveis criados por George Eastman.
Desde então, o mercado fotográfico tem experimentado uma crescente evolução tecnológica, como o estabelecimento do filme colorido como padrão e o foco automático, ou exposição automática. Essas inovações indubitavelmente facilitam a captação da imagem, melhoram a qualidade de reprodução ou a rapidez do processamento, mas muito pouco foi alterado nos princípios básicos da fotografia.
A grande mudança recente, produzida a partir do final do século XX, foi a digitalização dos sistemas fotográficos. A fotografia digital mudou paradigmas no mundo da fotografia, minimizando custos, reduzindo etapas, acelerando processos e facilitando a produção, manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo. O aperfeiçoamento da tecnologia de reprodução de imagens digitais tem quebrado barreiras de restrição em relação a este sistema por setores que ainda prestigiam o tradicional filme, e assim, irreversivelmente ampliando o domínio da fotografia digital.[15]